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Entenda mais sobre o Mercado de Energia no Brasil

Introdução 

O setor elétrico brasileiro é um dos mais complexos do mundo. São mais de 175.019 km de extensão de rede, que atende a cerca de 200 milhões de consumidores. A geração de energia é dividida entre usinas hidrelétricas (60%), térmicas (22%), nucleares (1%), eólicas (13%) e solar (4%).

A transmissão e a distribuição da energia são feitas por empresas estatais e privadas, que atuam em diferentes regiões do país. O mercado livre de energia, criado em 1995, possibilitou a entrada de novas empresas no setor e a concorrência entre elas. 

No Brasil, o setor elétrico é regulado pelo Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A ANEEL tem como principal objetivo garantir o fornecimento adequado e seguro de energia elétrica para os consumidores brasileiros. 

Criação do Mercado Livre de Energia  

O Mercado de Energia brasileiro foi estruturado de forma vertical, ou seja, a geração, transmissão e distribuição de energia estavam atrelados a uma única empresa que detinha o monopólio natural sob os consumidores conectados em sua área de concessão. Em 1995, houve o fim dessa tríade, com a separação das atividades de distribuição das de geração e transmissão. Assim, nascia o Mercado Livre de Energia ou Ambiente de Contratação Livre.  

Diferença entre ACR e ACL 

O setor elétrico brasileiro, dentre as várias instituições que o regem, pode ser dividido em dois grandes grupos que chamamos de ambientes. No primeiro, o consumidor é condicionado a regras que o amarram em sua distribuidora local que, por sua vez repassa aos seus clientes a energia adquirida de leilões para atender a demanda sob sua concessão. Em outro, existe a liberdade de escolha com a autonomia para a negociação da energia elétrica a ser adquirida. Com uma maior competição entre os fornecedores de energia para a conquista de consumidores, se verifica a possibilidade de maiores ganhos econômicos para os contratantes. 

Vantagens de migrar para o mercado livre de energia 

Ao longo desses 27 anos, o Mercado Livre vem ganhando cada vez mais espaço no cenário energético brasileiro, atraindo os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN que visam redução de custos com a energia frente aos preços praticados pelas distribuidoras aos quais ainda se somam os custos pelos riscos hidrológicos do país, como os vistos no segundo semestre de 2021.  

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE atualmente a mais de 34% do consumo do país está alocado no Mercado Livre e seus usuários podem fazer frente aos benefícios que esse ambiente oferece tais como: a previsibilidade de custos, vendas de sobras de energia, sazonalização e flexibilidade do contrato que acompanha o perfil de consumo das unidades, a depender da fonte contratada descontos em parcelas de uso da rede de distribuição, menor ônus decorrente a aplicação de encargos e outras vantagens frente ao Mercado Regulado.  

O que é necessário para migrar?  

Atualmente, para que um consumidor migre do Mercado Cativo para o Mercado Livre é necessário o atendimento a dois requisitos: ser atendido em nível de tensão do grupo A (a partir de 2,3kV) e possuir uma demanda contratada de 500 kW ou uma soma de cargas de diferentes unidades consumidoras que cheguem a esse valor. Atendendo a esses critérios você já pode ser livre e, o time da a TEMPO ENERGIA pode te guiar nesse processo e fazer com que sua economia seja ainda maior. 

Conclusão 

Esperamos que com este artigo você tenha entendido um pouco melhor sobre o mercado livre de energia. Esse mercado está em crescimento no Brasil e oferece diversas vantagens para o consumidor, como maior controle sobre os custos, menor tarifa e transparência nas negociações. Se você deseja migrar para esse mercado, conte com a ajuda do time da Tempo Energia! Nós te guiaremos nesse processo de forma simplificada, basta nos solicitar um estudo de viabilidade e poderá verificar seus ganhos. 

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