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A fatura de energia é um documento que detalha o consumo de energia elétrica pelo cliente e os valores a serem pagos. A estrutura da fatura varia de acordo com o mercado em que o cliente está inserido. No Mercado Livre, a fatura de energia apresenta algumas diferenças em relação às faturas emitidas pelas concessionárias.
Neste conteúdo, vamos abordar as principais diferenças entre a fatura de energia no Mercado Livre e no Mercado Regulado. Além disso, daremos dicas para que você possa compreender melhor as informações e economizar na conta de luz.
Nos dois Ambientes de contratação o consumidor de energia elétrica é cobrado pelo uso desse recurso de maneira ex-post, ou seja, após a unidade ter efetivamente transformado a energia provinda do sistema elétrico nacional em trabalho para a execução das suas atividades.
Como Funciona no Mercado Regulado
No Mercado Regulado, o consumidor tem o seu custo com a energia concentrado em uma única conta emitida pela distribuidora. Por sua vez, a distribuidora apura esse custo em basicamente três parcelas:
1) TUSD:
É a parcela composta pela demanda que o consumidor vai requerer da rede elétrica e representa a potência instantânea utilizada. De maneira simples, é o quanto ele exigirá fisicamente da rede de distribuição quando acionar os equipamentos da sua empresa. Esse valor de demanda a ser contratado com a distribuidora dependerá das reais necessidades de consumo e das cargas e, após essa contratação a distribuidora passa a ter a obrigação de disponibilizar essa capacidade junto ao seu sistema. Em contrapartida a essa disponibilização há a cobrança de uma tarifa para cada quilowatt solicitado pelo contratante. Nesse ponto é importante que seja realizado um estudo criterioso das cargas e equipamentos levando a correta contratação de demanda para que se evite pagamentos por sobras ou ultrapassagens. Compõe ainda a essa parcela, os custos sobre uso da rede de distribuição que, analogamente é o quanto se paga pelo aluguel do sistema que distribuidora providenciou para que o consumo fosse atendido.
2) TE:
É o pagamento pela energia efetivamente consumida durante o período. Esse consumo varia ao longo dos meses do ano conforme o perfil de atividade da unidade consumidora.
3) ENCARGOS:
É a parcela referente ao que tange o pagamento sobre a aplicação dos encargos setoriais, o mais comum e conhecido é o acionamento de bandeiras tarifárias que possuem cores verde, amarela e vermelha.
Logo, ao fim do período de apuração a distribuidora consolida o custo da demanda, da energia e do uso de sua rede e aplica as tarifas cabíveis a cada parcela. O resultado é o valor sem impostos. Sobre essa base incide o PIS, COFINS e ICMS compondo assim o valor final da energia a ser paga. Alguns consumidores têm adicionado em sua conta outros custos como por exemplo o pagamento da taxa de iluminação pública (COSIP).
Vale destacar que, todas as tarifas aplicadas pelas distribuidoras são homologadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e possuem validade de um ano, quando então a distribuidora apresenta ao órgão as novas tarifas que deverão entrar em vigor no período. Historicamente tem-se notado o aumento do custo de algumas parcelas das tarifas o que acaba onerando o consumidor.
Composição da Fatura no Mercado Livre de Energia
Uma das grandes dúvidas dos consumidores que irão migrar para o Mercado Livre é: como ficará a minha fatura nesse novo ambiente?
Nesse sentido, a primeira grande mudança é: as unidades não terão apenas uma fatura com todos os custos embutidos. Como o mercado é livre com a opção de escolha do fornecedor de energia você terá ao menos duas faturas, uma da distribuidora e uma do fornecedor que escolher.
O ponto chave é: como há a liberdade de escolha e compra da energia, é possível buscar os melhores custos para essa parcela, que comparados a distribuidora lhe garantirão ganhos e economia.
Contudo a entrega física da energia, continua atrelado a distribuidora atual, ou seja, ela irá te cobrar pela disponibilidade (demanda) e pelo uso da rede (TUSD).
Como Funciona a Entrega de Energia no Mercado Livre?
Na prática, estando no mercado livre o consumidor não terá mudanças em relação a entrega e a qualidade do serviço de energia elétrica, pois continuam sob a responsabilidade da distribuidora. E na fatura a ser emitida, será refletido esses custos aplicando-se as mesmas tarifas do mercado regulado, que são homologadas pela ANEEL, e os impostos já citados. Uma segunda vantagem desse mercado é que o consumidor pode escolher qual energia contratar e dependendo da fonte escolhida, ela garante um percentual de desconto aplicado nas tarifas da distribuidora. Esse desconto poderá ser de até 100% em alguns componentes da fatura garantido uma economia ainda maior por estar no mercado livre.
Conclusão
A partir de agora, você já sabe qual é a composição da sua fatura de energia elétrica e como ela é calculada. Além disso, também sabe que a estrutura de preços da energia elétrica no mercado regulado não é a mesma do mercado livre. Embora haja a divisão das parcelas com pagamentos em datas diferentes a TEMPO ENERGIA tem a expertise e o time certo para te ajudar e simplificar a sua vida no Mercado Livre. Realize o seu estudo de viabilidade e verifique a o percentual de ganho frente aos custos atuais com energia elétrica em sua empresa.