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Bandeiras Tarifárias 

Introdução 

Faz parte do senso comum do brasileiro se preocupar com as chamadas Bandeiras Tarifárias na fatura de energia elétrica. Ainda está fresco na memória o período de escassez hídrica e a bandeira onerosa que vigorou entre os meses de setembro/2021 e abril/2022. Com esses pontos em mente, o seguinte texto tem o objetivo de esclarecer do que se trata essas bandeiras, abordaremos quando deve-se ter maior consciência no consumo e, por fim, uma ótima notícia para aqueles que se interessam no Ambiente de Contratação Livre de energia. 

As bandeiras tarifárias é um mecanismo regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e possui os objetivos primordiais de alarmar sobre as condições atuais de geração e de suavizar ao máximo os ajustes tarifários das distribuidoras, já que ocorrem apenas uma vez ao ano. 

O valor cobrado pelas distribuidoras a partir das bandeiras refere-se a eventuais aumentos nos custos de geração e ao repasse dos gastos relacionados a encargos setoriais. Elas são classificadas a partir das cores verde, amarela e vermelha onde cada uma possui uma simbologia e valor unitário correspondente.

BANDEIRA VERDE 

Tal bandeira tarifária significa que as condições de geração de eletricidade estão ótimas, e que em resumo as chuvas e as condições dos reservatórios de água das hidroelétricas estão favoráveis. A bandeira verde não representa custo adicional na fatura de energia elétrica. 

BANDEIRA AMARELA 

Já a bandeira amarela representa condições menos favoráveis para a geração e o custo adicional é de R$ 0,02989 a cada kWh consumido. 

BANDEIRA VERMELHA PATAMAR 1 

A partir desta bandeira, a situação configura desfavorável para a geração de energia. O custo adicional é de R$ 0,06500 a cada kWh consumido. 

BANDEIRA VERMELHA PATAMAR 2 

Por último a bandeira vermelha de patamar 2 representa o quadro mais desfavorável para a geração. Com o custo adicional de R$ 0,09795 a cada kWh consumido, tal bandeira alarma o consumidor a ter maior consciência sobre o seu consumo. É o período em que os banhos precisam ser mais curtos e os aparelhos precisam ser desligados pós uso para que a fatura de energia não seja um peso ainda maior. 

Conclusão 

Como curiosidade, a bandeira citada no início do texto foi resultado da crise hídrica de 2021 e adicionava R$ 0,14200 a cada kWh consumido, cerca de 44% a mais que a bandeira tarifária mais onerosa (vermelha patamar 2). 

Apenas os consumidores cativos estão sujeitos às cobranças do sistema de bandeiras tarifárias a partir das distribuidoras. Isso significa que um empreendimento assim que migrar ao mercado livre de energia terá isenção das bandeiras tarifárias, uma preocupação a menos na fatura de energia elétrica. 

Trata-se de mais uma vantagem do ambiente de contratação livre de energia! Para conhecer a viabilidade de migração do seu empreendimento e o resultado econômico frente ao ambiente de contratação regulada, entre em contato com os especialistas da TEMPO ENERGIA e solicite um estudo específico para o seu perfil de consumo

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